“Vasinhos” ou Telangiectasias (como chamamos) são aqueles vasos avermelhados, que habitualmente medem em torno de 0,1 – 1mm diâmetro, localizados na pele, normalmente dos membros inferiores, mas também podendo ocorrer na face, tórax e abdome.
Muitos estudos já mostraram que essas telangiectasias são muito frequentes, podendo acometer até 80% da população geral, sendo que no Brasil, a sua incidência em mulheres jovens é superior a 50%.
Apesar do pequeno tamanho, tanto os “vasinhos” quanto as veias reticulares (micro varizes) podem causar sintomas, que se agravam com o “ficar de pé” muito tempo, ou sentada na mesma posição também por períodos prolongados. Dentre os sintomas mais frequentes (85%), estão a sensação de queimação local, peso e cansaço nas pernas, que habitualmente não existe pela manhã e vai piorando no decorrer do dia, até melhorar quando se chega em casa e coloca as pernas para cima!
Além dos sintomas físicos, há pacientes que relatam a mudança na escolha de roupas, evitando biquínis, vestidos e saias, pelo incomodo visual que esses “vasinhos” lhes causam.
Precisamos entender que as telangiectasias podem ser a expressão superficial, a ponta do iceberg, de uma doença venosa mais profunda, como varizes tronculares, safenas doentes ou veias nutrícias, não sendo “só vasos”. Também pode haver relação com uso de anticoncepcional, história familiar, gestação entre outras.
Ok, então “vasinhos” acometem uma grande parcela da população, podem dar sintomas físicos e/ou estéticos, estarem associados a história familiar, medicamentos e a varizes! Pois bem, e como tratá-los?
A procura de um cirurgião vascular é fundamental para que seu caso seja avaliado, examinado, explicado e assim suas dúvidas sanadas. Só então um tratamento INDIVIDUAL é proposto. Por mais que sua perna possa se assemelhar à de uma colega de trabalho ou amiga, a origem da doença pode ser diferente e o que serviu pra ela como tratamento, pode não se aplicar a você.
Pela história saberemos sobre início do quadro, sintomas relacionados e história familiar. No exame físico e de imagem, avaliaremos se há veias nutrícias, se as safenas estão comprometidas e se houve / há tromboses associadas. A partir daí, definiremos se o seu tratamento será somente com escleroterapia (“aplicação” nos vasos, em suas formas liquida ou espuma) ou se algum outro procedimento é necessário, quer seja conjuntamente, ou antes!
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